Levantamos, arrumamos, as tralhas procuramos saber se podíamos atravessar até Kosovo, se era seguro, e logo no hotel nos informaram que não poderíamos ir tão acima, ou seja teríamos mesmo que voltar a entrar na Albânia.
Fomos em busca de pequeno-almoço e voltamos a perguntar pelas fronteiras e estradas que pretendíamos percorrer, um senhor que falava fluentemente inglês e que tinha passado por lá há pouco tempo disse-nos para nos dirigirmos a Pristina e depois passar a fronteira de Prizren, entar novamente na Albânia direitos a Shköder e aí entrar em Montenegro.
A estrada de Skopje á fronteira era de montanha! E aí chegados, “ora vai lá comprar um seguro por 15€ porque aqui essa carta verde não dá!” E foi a forma que tivemos de atravessar pela Sérvia.
A estrada era boa e claro, sempre montanha! Muito trânsito, parte eram camiões, acompanhados por uma linha de comboio, alguma sinalização danificada por balas e outra com informação para tanques de guerra, fizemos o nosso caminho até decidirmos parar para ver se arranjávamos um toculante para pôr nas malas, mas excepto lojas dos 300, não havia nada para se ver ou comprar.
A seguir a umas das descidas de montanha o Carlos decidiu parar para comprar fruta, foi uma das situações que me fez ficar com os pelos todinhos em pé!, paramos junto a uma banca de estrada, como muitas outras que fomos passando, com alguns jovens a tomar conta, o Carlos perguntou quanto era um cacho de uvas e lá na língua nativa eles devem ter dito o valor, mas nós só tínhamos alguns denares albaneses ou euros, não quiseram aceitar e para cumulo das situações encheram-nos de fruta, foi um melão, mais um cacho de uvas para mim e duas pêras, ao fim de algum tempo juntou-se um rapaz que arranhava o inglês e nos ajudou a comunicar um pouco, mas eles não largavam os manómetros das motas e só diziam que a minha era digitalis, ao fim de um bocadinho percebi que estavam a discutir qual delas dava mais, ou seja como a minha não tem manómetro analógico, eles não conseguiam saber, lá desenhei um manómetro e escrevi 260… lol claro que a minha anda mais! Mas eles estavam principalmente doidos por andar ali uma gaja aos comandos de uma máquina, sim são raras mulheres que vês ao volante nestes países, a não ser que sejam estrangeiras aos comandos de máquinas estrangeiras.
Ao nos despedirmos apertamos as mãos a todos e lá fomos nós cheios de fruta para comer pelo caminho, oferecida em território do Kosovo!
Continuamos caminho até Prizren, onde largamos as motas em cima de um passeio, mas não antes de perguntar ao policia se podíamos! Fomos a um género de fastfood muito fancy! comer uns hambúrgueres muito bons, claro que para acompanhar pedimos umas jolas… pois é, aqui não servem álcool… e não vimos ninguém a beber. Desconhecíamos tal situação, e ficamos sem perceber se era lei ou só ali! Não fazia parte dos nossos caminhos, as terras do Kosovo, portanto, informação 0!
Daí até á fronteira foi um tirinho, e assim voltamos a entrar na Albânia, onde encontramos uns motociclistas com matrícula de Nova York mas que eram Albaneses, duas sucatis 999, e eu só pensava em que estradas andariam eles???!!!! E como chegariam com as motas e todos os seus componentes…
Pois qual não foi o nosso espanto que nos deparamos com um género de auto-estrada que ia até Tirane/Sköder, claro que digo género porque desde pessoas a pé, vacas a pastar, e os verdadeiros condutores albaneses a circular, uma auto-estrada não era de certeza. Linda em todos os aspectos, grandes curvas, para todos os gostos, paisagens de te fazer sentir minúsculo (disse o Carlos), um túnel com quase 6 quilómetros, que furava uma montanha de um lado ao outro, mas muito ventosa.
Atenção, o nosso gps com mapas de 2011 e o nosso mapa da michellin 2011, desconhecem esta estrada que já tem dois anos. Ou seja já vinha com a informação no GPS que era impossível calcular a rota!
Procuramos por uma bomba de gasolina e só encontramos uma em todo o trajecto, onde fomos novamente encontrar os nossos companheiros das sucatis, e um deles estava a perder a matricula… já só tinha um parafuso… tenho tudo dito…
Em conversa com o rapaz que abasteceu as nossas motas, falava inglês perfeito e disse: “Forget your map I’m your GPS”, deu-nos as indicações correctas ao quilometro para chegar a Sköder, onde aí perguntei a um policia como passar a Fronteira em direcção a Uljinc – Montenegro. Lá voltamos a sair da cidade e por uma estrada onde dois carros teriam dificuldade em se cruzar, chegamos a uma fila de carros imensa…
Optei por avançar ao lado dos carros, até chegar perto do posto fronteiriço, onde a autoridade nos mandou subir uma rampa para um passeio onde era feita a travessia de peões.
Temos pena dos automobilistas, que tinham no mínimo 3 horas de espera pela frente!
O agente que nos fez a verificação de documentos, explicou onde estávamos e para onde devíamos seguir até Uljinc.
Aí chegados, mais uma vez procurei por informação turística, e nada! Lá apareceu um senhor, como havia muitos outros a oferecer um local para ficarmos. Optamos por ir ver e ficamos por lá, paralelos á rua principal e perto do centro.
O trânsito estava caótico e fomos atrás do senhor para ver onde ficava o hostel, e concluímos que servia perfeitamente! Até tinha kitchenet na varanda! lol...
Toca de largar os motões, e o calçado á porta de casa... lol! Cada um tem a sua forma de fazer as coisas, ali é assim... e depois de largada a bagagem e do banhito para tirar o calor, fomos passear pelo centro ...
Que caos, que mar de gente e botecos para enganar o turista! demos uma volta aquilo tudo e lá arranjamos uma terraza para jantar! Com vista para o mar... e para o mar de gente que se passeava por ali!!
Na volta fomos bebendo umas jolas pelo caminho visto que a rua era a subir e precisávamos de combustível, e ainda encontramos um motociclista com colete e tudo!
Nessa noite, decidimos que ficaríamos para o dia seguinte!
E assim foi, de manhã o Carlos foi comprar um pão fresco e uma manteiga e tomamos pequeno-almoço na varanda!
Daí saímos em busca de ver a costa/praia para apanhar uns banhos de sol e descanso!
Depois de percorridas as primeiras 3 entradas para as praias... eu cheguei á conclusão que aquilo era pior que as praias da Fonte-da-Telha...
Sabíamos da existência de uma ilha ali perto chamada Ada e fomos em busca dela, ficava no fim de tudo e só tinha uma ponte a separa-la da terra e um senhor ao portão a pedir 5€ por cada veiculo!
Para ficarmos longe da confusão entramos e pela frente encontramos um verdadeiro resort para nudistas, com hotel, campismo, bungalows de todos os tamanhos, courts de ténis, cavalos, e mais alguma coisa que me tenha escapado!
Largamos os motões na área da recepcção e lá nos dirigimos para a praia, a ver que existem dois lados, duas praias, uma para naturistas e outra para o pessoal que quer ficar vestido! lol... o resort é para nudistas! mas ali cada um faz o que quer!
Por razões óbvias, não há muitas fotos, até porque era proibido! e o blog passava a ser interdito a menores de 18 anos...
mas ficam aqui algumas imagens! Pelo menos da côr da areia!
O dia passou-se com um almoço também á beira-mar e mais uma tarde nas cadeiras debaixo de um chapéu de palha.
Á noite decidimos vir jantar nas margens da ilha, que estava repleta de restaurantes que serviam bom peixe e outras delicias!
CURIOSIDADE : Na volta do jantar, circulávamos numa recta com vários quilómetros e num local que se devia ir a cerca dos 60 íamos um pouco mais depressa, foi aqui o nosso primeiro encontro com a autoridade. Eu nem dei por eles e apanhei um susto, pois ia a ligar os faróis suplementares, quando vejo o Carlos encostar na berma... e vejo um policia vir direito a mim e olha para a matricula do Carlos e limita-se a dizer-me na sua língua... vai mais devagar! e mandar-nos seguir... sem comentários.
Toca de largar os motões, e o calçado á porta de casa... lol! Cada um tem a sua forma de fazer as coisas, ali é assim... e depois de largada a bagagem e do banhito para tirar o calor, fomos passear pelo centro ...
Que caos, que mar de gente e botecos para enganar o turista! demos uma volta aquilo tudo e lá arranjamos uma terraza para jantar! Com vista para o mar... e para o mar de gente que se passeava por ali!!
Na volta fomos bebendo umas jolas pelo caminho visto que a rua era a subir e precisávamos de combustível, e ainda encontramos um motociclista com colete e tudo!
Nessa noite, decidimos que ficaríamos para o dia seguinte!
E assim foi, de manhã o Carlos foi comprar um pão fresco e uma manteiga e tomamos pequeno-almoço na varanda!
Daí saímos em busca de ver a costa/praia para apanhar uns banhos de sol e descanso!
Depois de percorridas as primeiras 3 entradas para as praias... eu cheguei á conclusão que aquilo era pior que as praias da Fonte-da-Telha...
Sabíamos da existência de uma ilha ali perto chamada Ada e fomos em busca dela, ficava no fim de tudo e só tinha uma ponte a separa-la da terra e um senhor ao portão a pedir 5€ por cada veiculo!
Para ficarmos longe da confusão entramos e pela frente encontramos um verdadeiro resort para nudistas, com hotel, campismo, bungalows de todos os tamanhos, courts de ténis, cavalos, e mais alguma coisa que me tenha escapado!
Largamos os motões na área da recepcção e lá nos dirigimos para a praia, a ver que existem dois lados, duas praias, uma para naturistas e outra para o pessoal que quer ficar vestido! lol... o resort é para nudistas! mas ali cada um faz o que quer!
Por razões óbvias, não há muitas fotos, até porque era proibido! e o blog passava a ser interdito a menores de 18 anos...
mas ficam aqui algumas imagens! Pelo menos da côr da areia!
O dia passou-se com um almoço também á beira-mar e mais uma tarde nas cadeiras debaixo de um chapéu de palha.
Á noite decidimos vir jantar nas margens da ilha, que estava repleta de restaurantes que serviam bom peixe e outras delicias!
CURIOSIDADE : Na volta do jantar, circulávamos numa recta com vários quilómetros e num local que se devia ir a cerca dos 60 íamos um pouco mais depressa, foi aqui o nosso primeiro encontro com a autoridade. Eu nem dei por eles e apanhei um susto, pois ia a ligar os faróis suplementares, quando vejo o Carlos encostar na berma... e vejo um policia vir direito a mim e olha para a matricula do Carlos e limita-se a dizer-me na sua língua... vai mais devagar! e mandar-nos seguir... sem comentários.
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